Olá!!!!!!!!
Bom gente, eu vim aqui para falar umas coisinhas para vocês...
O blog tem tido bastante visualizações e nós ficamos realmente muito felizes com isso! Então eu gostaria de pedir para vocês , comentarem os imagines, darem opiniões se gostaram ou não, deem idéias por que afinal não é fácil ter tanta criatividade assim né hahaha... Enfim se expressem por favor sem medo de ser feliz ok?
Acho que vocês não sabem um pouco de nós...
Quem escreve os imagines são três meninas, Bárbara (eu), Mayara e Rayana. Eu e a Mayara temos 16 anos e a Rayana 15.
Nossos twitter são : @bbabi @MaaGarbo_ @RaahGarbo
Também tem o meu FC e da Má que é @estilus_
E o da Rah que é @itscrazy_mofo
Se vocês quiserem podem conversar com a gente hahaha adorariamos !
Acho que é isso, qualquer coisa comentem ok?
Beijos !
One Direction Imagines
domingo, 18 de agosto de 2013
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
11- Imagine com Liam Payne.
-Hey, qual é meu amor, vamos se anime é a última sessão e aí você vai estar livre! Vamos?!!!
-Não quero ir Liam, e se eu for não quero que você vá...
-Mais você vai, e qual o problema de eu ir com você?
-Não quero que você me veja depois que eu sair, porque eu saio totalmente acabada e...
-Pode parar, se eu ligasse pra isso não estava com você até hoje.
-Mais Liam...
-Vamos meu amor
Ele sabia ser firme e eu amava isso nele, ele me deu um selinho e infelizmente fomos em direção a minha última quimioterapia. Eu odiava aquilo, odiava o fato de eu ter um câncer odiava por saber que minha hora iria chegar e que mais rápido do que eu imaginava, odiava pelo fato de eu saber que aquele tempo não seria suficiente para aproveitar a minha vida com todos que eu amava e oque mais me magoava sabia que eu iria causar dor as pessoas simplesmente por partir. Desde quando descobri minha doença eu aceitei a morte, estava preparada para ela, confesso que tinha muito medo mais a aceitei assim como aceitei uma amiga.
-(seu nome) oooooi! Você tá acordada? – Liam me desligou de meus pensamentos, como sempre.
-Oi, estou só to pensando- disse olhando para a janela
-Ei meu amor, calma é a última e ai acabou, sem medo ok?
-Ok – e olhei pra ele que me encarava e revezava com a rua
-Vou deixar você na clínica e ir pegar o Loki na casa da Dani ta ?
-Sim sim, sem problemas.- Eu sei era sua ex namorada mais eu tinha confiança plena nele, e eu realmente odiava brigar com ele.
O resto do caminho foi um silêncio total, o liam me deixou na clinica e logo entrei, queria acabar com aquilo logo. Entrei na sala e a tortura começou, só fechei meus olhos e deixei aquilo rolar...
Acabou , acabou tudo isso agora eu realmente vou ser feliz, eu vou ser feliz!
Sai a mil sorrisos da clínica e o Liam já me esperava, eu estava cansada e provavelmente minha cara devia estar horrível, mais ele estava lá sorridente com os braços abertos me esperando! Seu abraço foi o melhor, tão confortável eu podia sentir seu coração batendo rápido e intensamente! Paramos o abraço e nos olhamos e naquele momento eu realmente vi a felicidade nos olhos dele.
Sua boca veio em direção a minha testa, dando-me um beijo, assim fez na bochecha no nariz até chegar lentamente pela minha boca, que tão suavemente me beijou, como se uma descarga de sentimentos foi liberada pelo corpo dos dois. Ele afastou sua boca da minha olhou nos meu olhos e disse:
-Viu está tudo bem agora, tudo está como deveria estar.
-Sim, do jeito que é para ser!
Seu sorriso foi imediato, dentro do carro Loki latia fortemente e abanava o rabo com tamanha felicidade. Fui até ele e fiz carinho nele e seu olhar era profundo, como se soubesse oque tinha acabado de acontecer.
Meu corpo começou a pesar, e minha cabeça a doer, eu realmente precisava descansar.
-Acho que você precisa descansar não é mesmo? – disse Liam me pegando pela cintura e me colocando no banco da frente do carro.
-É talvez sim, não sou tão de ferro assim – disse sorrindo
-Ninguém é querida ninguém é!
Encostei minha cabeça no carro e do jeito que estava fiquei o caminho todo, eu estava sem forças e esgotada, até loki que estava animado se deitou e dormiu no banco de trás.
Chegamos na minha casa, e sem demoras subi enquanto Liam trazia Loki no colo, fui para o meu quarto, tomei um banho e me deitei... A porta se abriu
-(Seu nome)Amor você tá acordada?
-Estou – Disse me virando para ele.
-Eu vou sair rapidinho com o Zayn para resolver algumas coisas das férias ok? E o Loki vai ficar aqui, e eu te prometo que ele vai ficar quietinho por que sei que você precisa descansar
-Tudo bem, eu vou durmir , tranca a porta ok?
-ok, qualquer coisa liga?
-Sim- disse já me virando.
A porta se fechou ouvi a chave rodando na fechadura, não demorou muito e o sono tomou conta de mim.
Algo mexia em meus pés, meus olhos estavam difíceis de abrir que só com muita luta eu os fiz. Era loki se mexendo. Levantei fui até o banheiro lavei o rosto e me olhei no espelho. Minha cara havia melhorado bastante e meu cabelo também, não pude conter um sorriso que logo apareceu em meu rosto. Com o mesmo sorriso sai em direção a sala, estava tudo silencioso, como sempre, preparei algo para comer e me sentei na frente da televisão e fiquei assistindo a qualquer coisa.
De repente a porta se abriu, era Liam, com um milhão de sacolas na mão. Logo me levantei e fui ajuda-lo.
-Oque é tudo isso ? – disse indo para cozinha e colocando as sacolas em cima da mesa.
-Nosso jantar comemorativo- disse me dando um selinho – Você tá com uma cara ótima!
-Jantar ? e obrigada...
-Sim, oque você acha de cozinhar?
Pegamos as coisas e começamos a preparar tudo, tinha saladas, peixe, macarrão, nada muito gorduroso por conta da minha dieta ... Liam fez a maior bagunça do mundo na cozinha, riamos tanto com pouca coisa. Ele estava tentando me fazer sentir bem e eu sabia disso, de qualquer jeito estava funcionando.
O jantar estava pronto, ele subiu para tomar um banho enquanto eu terminava as coisas. Ele desceu radiante, lindo como de costume, tão simples oque o tornava maravilhoso. Sim, ele me fez subir colocar uma roupa linda de jantar, por que era uma ocasião especial e realmente era mesmo. Coloquei um vestido com uma jaqueta e sapatilhas, arrumei meu cabelo naturalmente e uma maquiagem básica não gostava de nada forçado. Desci, ele me esperava em pé. Me guiou até a cadeira e se sentou na minha frente...
A noite foi maravilhosa, como sempre ele me fez rir muito, conversamos bastante sobre oque iria acontecer, que ele ia sair de férias daqui a 3 meses e que precisaria viajar muito pouco nesses três meses! Apesar de tudo eu ainda estava me sentindo cansada...
-Amor eu vou subir tudo bem ? coloca as coisas na pia que amanhã eu lavo tá?
-Vou arrumar tudo aqui e já apareço lá...
Subi, tomei um banho rápido e coloquei um pijama, a noite estava agradável, me lembrei que quando comprei essa casa me sentava no telhado na e olhava as estrelas, bom nada mal fazer isso agora.
Confesso que estava meio sedentária e sofri para conseguir ir lá. Consegui me arrumar e deitei, olhei cada estrela daquele divino céu, observei a lua que por sinal estava um pouco maior do que o normal. E ali fiquei simplesmente olhando e pensando em como aquilo era bom, como a vida era boa, mesmo com todas as dificuldades. As lembranças passavam na minha mente em flashes, como era meu trabalho, minha faculdade, e como tive que largar tudo por conta da doença, de como foi quando contei para meus pais e para o Liam... Mais mesmo assim, com tudo isso eu conseguia ser feliz.
-(seu nome) O que você tá fazendo ai mulher? Você ficou louca? Você pode se machucar!- como sempre era Liam se preocupando claro.
-Ei daddy para de graça e vem aqui- me virei para ele me chamei-o, em menos de dois movimentos ele parou do meu lado.
-Só deixo você falar assim comigo por que hoje é um dia especial ok garota?
-Tá certo- me deitei em seu peito e ali ficamos em silêncio
-O porque você gosta tanto de olhar essas estrelas ?
-Por que elas me lembram o passado.
-O passado?
-Sim, olhar para o céu é olhar para o passado.
-Ah sim...- eu sabia que ele não havia entendido, mais uma hora ou outra, mais cedo ou mais tarde ele entenderia.
O silêncio reinou de vez então, ficamos ali uma meia hora, e estava esfriando então decidimos entrar, ele me ajudou a sair de lá. Nos deitamos conversamos mais um pouco e em seus braços eu dormi, realmente dormir, em paz.
O sol estava esquentando meus braços, meus olhos se abriam aos poucos olhando ao redor cada canto de meu quarto, olhei para meu relógio que se encontrava em cima de meu criado mudo eram 11 da manhã. Meu Deus acho que dormi demais. Do lado de meu relógio um bilhete
“Vou passar o dia todo no estúdio, me desculpe por não poder aproveitar essa cama e este dia ao teu lado, se divirta hoje menina, volto à noite xx”
Bom, já que eu estava sozinha mesmo, tirei o dia para dormir e ver filmes.
3 meses depois
-A Europa nos espera baby- Liam gritava entusiasmadamente enquanto colocávamos as malas no táxi
-Já estamos na Europa seu mané – disse olhando para ele
-Mais agora é diferente!
Entramos no táxi, e fomos direto para o aeroporto.
Sim estávamos indo viajar, viajar uma semana em diversos países na verdade, porque afinal esse era o sonho de Liam. A viajem foi tranquila, não era longa então assisti um filme e logo chegamos
-Itália querida Itália- disse liam, e eu ria.
Fomos para o hotel, que era por sinal maravilhoso, fui para a sacada que tinha a vista para toda Veneza
-Nossa aventura começa aqui – disse ele me abraçando por trás
-Isso mesmo Indiana Jones – disse rindo
-Ótima comparação, ele sempre salva a mocinha no fim do filme- sua voz era baixa e ia direto aos meus ouvidos, calma e suave
-Sim, ele salva e no final tudo fica feliz !
-Extremamente tudo.
.................
A Itália foi ótima, o coliseu, a torre de pizza. Portugal então, que cidade mágica, quanta gente feliz. Espanha, toda organizada e certa do jeitinho do Liam. Todas as cidades estavam perfeitas, e cada momento era mágico, perfeito e único. Todos os sorrisos eram estonteantes. Meu coração estava realmente feliz, mais ao mesmo tempo apertado não imagino porque. Tentei dizer a ele tudo oque queria e pensei, tentei passar a ele todo meu amor, todo meu carinho, antes que tudo acabasse.
Estavamos prestes a ir para última cidade, sim a grande e apaixonada Paris. Estava na cama esperando o Liam sair do banho, eu já estava pronta. Sem demoras ele saiu já trocado, e foi terminar de se arrumar.
-Aonde vamos nessa última noite de aventura Indiana?
-Surpresa minha querida mocinha
-Não vale isso
-Vale sim, no final vai valer você vai ver.- Liam entrou no banheiro e voltou com uma faixa preta- Vem vou te vendar- Ele colocou a venda em meus olhos
-Liam, eu vou cair menino- disse me segurando
-Confia em mim, vem.
-Pode pelo menos me dar um dica?
-Não não, silêncio menina.- disse me dando um selinho
Tentei insistir mais ele só me dava selinhos e não respondia, até que desisti. Descemos do carro com muito cuidado e entramos no que eu acho que é um elevador. Andamos mais um pouco e ele me posicionou
-Pronta?- fiz que sim com a cabeça e ele retirou a venda, me mostrando a vista de paris de cima da Torre Eiffel.
-Isso é maravilhoso- eu ia de um canto a outro maravilhada, e tentando enxergar cada canto da cidade- você é demais sabia?- disse me virando para ele e dando um abraço nele.
-Eu até que sei disso – e riu
-Saiba também que você é bem convencido- e ri junto. Nossos olhos se cruzaram- Obrigada, por isso e por tudo que você tem feito, não tem palavras que me façam agradecer a você.
-Eu que te agradeço, por me tornar assim, por me mostrar o valor da vida, e por me ensinar a amar.
-amo você bat boy- e lhe dei um beijo o primeiro de muitos daquela maravilhosa noite.
Em meio ao beijo ele se afastou me olhou e disse :
-Eu salvei a mocinha?
-De todas as maneiras possíveis- e demos continuidade ao beijo
Sentamos na torre, e apreciamos a vista o céu, conversamos, rimos, trocamos segredos, nos acariciamos, brincamos, nos beijamos. Por incrível que pareça aquela noite parecia ser um adeus, por tudo que foi dito e feito, naquela noite nos aproveitamos ao máximo, nos amamos como nunca antes, e apesar de toda a felicidade aquilo me assustou.
Depois de horas voltamos ao hotel, Liam subiu primeiro por que fui a piscina dar um passeio e pensar, talvez olhar as estrelas. Aquela noite, foi perfeita, cada pensamento meu era positivo, e minha imaginação se soltou fácil, casamento, filhos, uma casa, viagens, manhãs de natal, momentos de tristeza, sorrisos, tudo passava na minha cabeça como um filme e que eu amaria realiza-lo!
Decidi subir pois estava realmente tonta e suando. Cheguei no quarto, Liam estava dormindo, troquei de roupa e me deitei. Meus olhos não se fechavam, meu corpo estava mole e trêmulo, minhas lágrimas rolavam silenciosamente pela forte dor em que eu sentia. Minha barriga começou a se movimentar e de repente tudo começou a acontecer. Somente me virei de lado, e aquele líquido vermelho vivo, começou a jorrar de mim, eu cai sobre a poça que se formou do lado da cama. Minha barriga doía demais e demais que não pude conter o grito que estava preso em minha garganta. Em menos de dois segundos Liam estava do meu lado.
-(seu nome) (seu nome) Oh meu Deus oque tá acontecendo?
-É a hora chegou- falei fraca em meio aos soluços
-Não, não agora não- suas lágrimas de misturavam ao sangue no chão
-Eu achei que eu estava bem liam, eu estava curada, e porque isso agora, eu não vou te ter, não vou ter seu sorriso, nem ninguém.
-Eu não sei oque te dizer, eu não quero que você vá, eu tenho planos para nós, eu tenho sonhos com você, o batman não pode ficar sem sua parceira, não pode
-O batman sempre terá sua parceira.- de novo pude sentir o liquido subindo e rasgando minha garganta por completo, meus olhos ardiam, e sangue e choro se misturavam em meu corpo, no chão e no corpo dele.- Me perdoa por isso – disse limpando meu rosto do sangue.
-Não peça desculpas, ok? Eu amo você eu tinha tanta coisa pra fazer com você, tanta coisa pra te mostrar e realizar
-Você me mostrou tudo oque era necessário
-Eu não salvei a mocinha no final então ? – suas lágrimas eram tantas que suas palavras saíram engasgadas
-Salvou, não pense que não. Eu jamais te abandonarei, estou com você em pensamento, em coração e em alma. E não fique triste, nos encontraremos lá em cima querido. Você cumpriu sua missão muito bem, você é um ótimo rapaz, e eu amo você com toda a minha alma e com todo meu coração. Por favor diga aos meus pais que eu amo eles e que eles são tudo, diga a todos que eu os amo do fundo do meu coração!
-Meu amor...
-Tenha filhos, tenha uma vida feliz, você merece, conquiste uma garota, a faça feliz como você me fez, ame seus amigos, sorria, chore, quando ficar velhinho mostre aos seus netos suas músicas, suas fotos. Olhe para o céu Liam, eu sempre, sempre estarei lá, e eu sei que você vai lembrar de mim.
A essas horas minhas pálpebras estavam se fechando e a luz branca já estava tomando conta, ao longe pude ouvir seu eu te amo, e que sempre estará comigo de alma e coração, senti de leve seus lábios nos meus.
E ela chegou, tão rápida devastadora, e quieta.
De lá de cima, acompanhei e senti sua dor, vi seus sorrisos, vi ele se apaixonar novamente, chorar por mim, vi seu casamento, seus filhos nascerem, vi ele fraquejar mais continuar forte. De lá de cima acompanhei cada passo de sua vida, assisti suas decisões e todas as noites eu estava do lado dele quando ele sentava no telhado do lugar aonde fosse para ver as estrelas, e toda vez que ele chorava eu chorava também. Eu o acompanhei até o último dia de sua vida.
“Olhar para o céu é olhar para o passado”
quarta-feira, 10 de julho de 2013
10- Imagine com Niall Horan.
“Ai bochechas, que dor” eu pensava não aguentava mais
sorrir, porém não conseguia, meu sorriso era o maior de todos do mundo todo
pelo menos hoje, também acho que tenho motivo. Olhava-me no espelho e realmente
estava impressionada, eu estava bonita não só por fora como por dentro por
estar feliz por estar realizando um sonho com uma das pessoas que mais amo no
mundo. Estava a caminho do local e todas as imagens de tudo que vivemos juntos passavam
na minha cabeça, como o dia em que nos conhecemos.
-Flashback-
-Meu deusssss é uma batata olha o tamanho da batata, gente
não é possível!!!! Estou apaixonado, encontrei minha princesaaaa!
Um garoto gritava no meio do corredor de um mercado, parecia
louco, porém um ria juntos com minhas amigas.
-Pelo amor de deus vamos embora agora – disse um ouro garoto
de cabelo levantado
-Mais eu quero essa batata pode comprar agora!- disse o
menino que gritava cruzando os braços
-Não não não, nós não vamos comprar uma batata – disse um
garoto com boné fazendo cara de debochado.
-Ah não vão?- disse o garoto gritante olhando pros lados até
olhar para mim e sorrir- então – disse vindo em minha direção – eu me agarro
nessa moça bonita e não solto até comprarmos a batata- e me envolveu com seus
braços. Os outros meninos riam descontroladamente. - Não me ache louco ok? Eu
sou legal – disse em meu ouvido
-Eu gosto de gente louca – disse dando –lhe um sorriso que
ele retribuiu muito bem retribuído
-flashback off-
Sim foi assim que eu o conheci, meio doido. Minha mãe sempre
disse que era a batata que nos unia por que todas as outras vezes que nos
encontramos encontrávamos batatas.
-Estamos chegando – disse minha meu pai todo sorridente para
mim.
As borboletas tomavam conta do meu estomago mais do que o
normal. Borboleta, borboletas me lembram do dia em que ele me pediu em namoro.
-Flashback-
-Aonde você tá querendo me levar???- disse tateando tudo por
perto, por que meus olhos estavam vendados.
-Você namora comigo faz mil anos, calma confia em mim mulher
– pude sentir sua mão suar e sua voz meio trêmula.
-Tá mais vai logo porque eu to sent...
-Shiu , chegamos, vem cá pra eu tirar esse negócio do seu
rosto. – Sua mão foi até a minha cintura, e subiu para a parte de trás de minha
cabeça retirando o lenço e devagar eu abri meus olhos.
Diversas borboletas tomavam conta do campo, a grama era
verdinha e com as arvores tudo ficava mais perfeito ainda. Eu fiquei ali
admirando aquela paisagem com meu menino abraçado comigo enquanto ele ria de
umas borboletas que voavam a nossa volta.
-É lindo não é? – ele disse me virando de frente para ele
-Lindo? Lindo é você, isso aqui é maravilhoso – Sua
gargalhada tomou conta do meu ouvido como uma música e não pude aguentar para
rir.
-Você é demais sabia? – disse dando um sorriso
-Eu sei – pisquei meus olhos algumas vezes e dei um selinho
nele
-Agora sério vem aqui – pegou minha mão e me puxou em uma
árvore que estava perto de nós- Eu te trouxe aqui pra te perguntar uma coisa –
uma de suas mãos estava em minha cintura e a outra no bolso. – (seu nome) Você acha que dá pra contar
quantas borboletas existem aqui?
-Hm... Deixa pensar – olhei pro lado olhei pro outro – Creio
que não
-E por um acaso você acha que dá pra contar nos dedos
quantos hectares tem esse campo?
-Também não
-Meu amor por você é assim, impossível de contar, impossível
de medir e não cabe em palavras. Eu sei que você é nova pra isso, mais eu acho
que a hora chegou. – Nessa hora minha cabeça virou de ponta cabeça e meu
coração disparou que não parava mais- (seu nome) você aceitar namorar comigo?
-Sim e sim e sim e sim e sim e sim e sim... Um sim pra cada borboleta aqui! – eu sorri
para ele e lhe dei um dos melhores beijos nossos até hoje!
-Eu amo você menina amo muito! – disse me abraçando.
-Você sabia que dizem quando uma borboleta passa na sua
frente significa que a sorte está com você – disse olhando para ele
-Não
-Mais eu acho que não preciso mais, por que eu tenho toda a
sorte do mundo.
-Não mesmo, esqueceu que eu sou um irlandês?
-flashback off-
Pensando bem naquele momento ele realmente trouxe sorte para
minha vida, ganhamos conquistamos tanta coisa juntos que me deixava orgulhosa.
Também tivemos nossos momentos tristes mais ele conseguia transformar toda a
tristeza em alegria. Do carro eu podia ver os prédios e as pessoas correndo
como sempre, fechei meus olhos tentando me acalmar e relaxar, eu pensava em seu
sorriso e nas nossas brincadeiras, nos seus carinhos, e em sua pele e até que o
carro parou e meus olhos se abriram.
-Chegou minha linda – meu pai parecia nervoso mais do que eu
até, ele saiu do carro abriu a porta pra mim e eu desci, segurei o máximo
possível meu vestido para não suja-lo e subi os degraus que me separam da
entrada. Chegando lá pude ver as sobras se sentando e apenas algumas de pé. O
tempo ali parecia haver congelado, eu observava a grande porta de madeira que
tinha alguns desenhos desregulares nela, meu coração podia ser ouvido de longe
naquele silêncio. Eu não aguentava mais minhas pernas estavam trêmulas e cansadas,
estava quase pedindo pra sentar ou pra alguém mandar começar e a música
começou. Meu pai pegou no meu braço e a grande e enorme porta de madeira toda
desenhada se abriu e a única coisa que eu enxerguei foi ele.
Seu rosto branquinho estava vermelho, seu sorriso tão aberto
que eu nunca tinha visto igual, ele vestia um smoking preto lindo do jeitinho
que eu amava e ele sabia disso, no bolso do seu paletó tinha uma florzinha
simples branquinha que combinava com a decoração. Posso jurar que conforme fui
andando seus olhos estavam lagrimejando mais vi que ele segurou e segurei o
riso.
Desviei meu olhar dele e pude ver os meninos no altar, minha
mãe meu pai os pais dele, minha família toda e a dele também nos bancos onde
também estavam minhas amigas e meus amigos. Todos me olhavam com felicidade, eu
ouvia alguns “ela está linda” “meu deus que bonito” o que me fazia sorrir mais
ainda. Mais alguns passos e cheguei no altar, meu pai me deu um beijo na testa e
me olhou.
-Seja feliz minha menininha – eu sorri ao ouvi-lo falar
aquilo, ele sempre me chamara assim e eu amava. Meu pai olhou e disse a ele
-Cuida dela etc e tal... confio em você – disse dando um
abraço nele
-Obrigado, vou cuidar pra sempre – e me olhou sorrindo,
pegou na minha e subimos no altar.
E assim procedeu tudo começou o padre falou sobre casamento
e a sua importância, eu e ele prestávamos atenção em cada palavra como se
fossemos guardar aquilo eternamente, e iríamos. A noivinha entrou, sim era lux
e um Santiago meu sobrinho, trouxeram as alianças, e finalmente o momento chegou.
-(seu nome completo) você aceita Niall James Horan como seu
legítimo esposo? Promete ama-lo e respeita-lo na saúde e na doença, na alegria
e na tristeza, na riqueza e na pobreza até que a morte os separe? – Seus olhos
estavam penetrantes no meu e em qualquer segundo ele desviava e mal piscava. –
Sim e sim e sim e sim e sim e sim.... – Ele sorriu e eu também.
-Niall James Horan você aceita (seu nome completo) como sua
legitima esposa ? Promete ama-la e respeita-la na saúde e na doença, na alegria
e na tristeza, na riqueza e na pobreza até que a morte os separe?- Ele sorriu
olhou bem pra mim e disse – Sim, sim sim, um sim para cada borboleta- Meus
olhos lagrimejaram nessa hora, e seu sorriso foi o mais lindo de todos.
-Então já que é de livre e espontânea vontade dos dois, eu
os declaro marido e mulher... e é pode beijar a noiva rapaz.
Niall gargalhou pegou na minha cintura chegou bem perto de
mim colando nossas testas
-Será que as borboletas estão felizes?
-Com toda certeza desse mundo meu irlandês
Ele me puxou para si e me beijou, foi um beijo tão calmo e
silencioso que ficaria ali sem problema nenhum. Quando nos beijamos a igreja
explodiu os meninos gritavam loucamente e riam, todos aplaudiam e riam. Paramos
o beijo com um selinho e olhamos todos sorrindo. Aquilo era tão bom tão bonito
e energizante que posso jurar que foi e será um dos melhores dias da minha
vida.
Seguimos o resto do que era pedido cumprimentamos os
padrinhos e madrinhas eles todos saíram da igreja e nós esperávamos de mão
dada, uma vez ou outra Niall apertava minha mão e levantava uma sobrancelha. E
eu ria e dava um beijo em seu rosto. Todos saíram era a nossa vez a música
começou a tocar e assim fomos andando recebendo os parabéns e os ois dos amigos
e parentes. Paramos na porta e todos estavam prontos para jogarem arroz em nós,
a lua já estava em seu ponto máximo e de repente uma pequena borboleta amarela
passou diante de nós, eu olhei para ele instantaneamente.
-Mais de noite? Elas nunca aparecem... Sorte??
-É o irlandês! – Pegou a minha mão e descemos correndo as
escadas enquanto os arrozes caiam sobre nós... Niall gritava loucamente até
parar na calçada e me colocar de frente para ele.
-Ao infinito e além – disse levantando a mão pra cima
-Essa frase é do liam...
-Peguei emprestada- me deu um beijo em minha testa, e eu dei
outro na sua.
-Amo você – dissemos juntos e sorrimos, afinal foi assim que
Deus quis que nós nos conhecêssemos e vivêssemos, sorrindo.
terça-feira, 9 de julho de 2013
9- Imagine com Niall Horan.
O sol já explorava cada canto do quarto de Niall.Ele dormia
feito um anjo ao meu lado,coberto até o pescoço com o cobertor e rodeado de
travesseiros como de costume.Eu levantei da cama com cuidado para que ele não
pudesse acordar,e fui até a janela avistar como o dia estaria.Abri a janela e
senti o vento fazer meus cabelos se sentirem livres.Fechei os olhos,e por um
momento eu desejei um abraço de Niall.Eu
realmente tinha encontrado a pessoa que procurei por tempos e mais tempos durante
toda a minha vida.Ele era incomum,sem defeitos,e acima de tudo ,gritava para o
mundo o quanto me amava,sem medo.
Eu vestia uma camiseta sua,e seu cheiro nela fazia-me sentir
perfeitamente completa.Minha roupa estava jogada sobre o chão do quarto.Peguei
todas elas,e fui ao banheiro me vestir,e fazer minha higiene diária.
Abri a porta lentamente,mas Niall ainda dormia e continuava
intacto na cama.Eu sentei na ponta da mesma e passei a olha-lo ali.Ele tinha um
jeitinho que era só dele.Aquele cabelo loirinho,todo bagunçado,aquele
sorriso,aqueles olhos azuis feito oceano,e seu abraço,carinho,e seu beijo.Niall
estava despertando,esticando os braços e bocejando consecutivamente.Eu percebi
que ele apalpava o lado que eu havia dormido procurando por mim.Ele abriu os
olhos com um ar de desespero,pensando que eu na estivesse ali com ele ao
amanhecer de mais um dia juntos.
- Niall,estou aqui seu bobo - disse olhando para seu rosto
assustado,rindo.
- Meu Deus,por um minuto pensei que você já tinha me deixado
- ele me puxou pelos braços e me manteve neles apertando minha cintura com toda
firmeza.Ficamos ajoelhados olhando um para o outro,com as testas coladas.
- Eu prometo te fazer feliz,todos os dias ao meu lado.Não
sou o melhor nas palavras,mas eu prometo – ele dizia olhando com os olhos
fechados,sussurrando no pé do meu ouvido.
Eu deixei escapar algumas lágrimas,que logo foram
interrompidas pelos dedos de Niall.
- Eu te amo Niall,mais que tudo.
Ele me abraçou tão forte,que eu senti até minhas costelas
latejarem.Eu acariciava sua nuca,e subia em seus cabelos.Ele selou nossos
lábios fortemente.Me pegou pela cintura e me deitou na cama,ficando sobre
mim.Me olhava fixamente,e sorria.Acariciava meu rosto,passando os dedos pela
minha boca.Eu o puxei pela nuca e o beijei sem temer,o que o fez segurar meu
rosto com as duas mãos,enroscando os mesmos em alguns fios de cabelo.Eu agarrei
suas costas com ainda mais força,e ele deu um gemido de desconforto.
- Ai! - disse ele abrindo os olhos e interrompendo o beijo.
- O que foi Niall?
- Você me arranhou - ele dizia rindo e ao mesmo tempo
murmurando um pouco.
Ele sentou na cama,e eu logo pulei nas suas costas,pedindo
desculpa pelos arranhões.
Ele levantou e foi até o espelho do banheiro.Olhou para o
vergão das minhas unhas nas costas dele e olhou pra mim,que estava sentada na
cama com os joelhos dobrados.Eu fiz uma cara de “eu não tive culpa” e logo
Niall estava rindo da minha cara,feito um palhaço.
Olhei o relógio e já se passava de 8h00.Meu Deus,eu perdi
hora pra faculdade de novo.E tudo por culpa dele,como sempre.Saltei da
cama,coloquei meus sapatos e desci correndo as escadas.Niall logo veio atrás
correndo também.
-Ei? –disse ele parando no meio da escada.
-O que foi ?-eu disse virando para ele,já com a mão na
maçaneta da porta da sala.
-Jura que você vai,sem ao menos me dar um beijo na testa?
Eu sorri.Subi correndo até a escada e dei um selinho.Ele logo me segurou pela
cintura e me puxou,me arrastando até a cozinha,beijando meu pescoço.Me
pressionou contra o balcão e deu um sorriso malicioso.Eu o empurrei e escapei
do aperto dos seus braços e corri pra porta.
-Eu te amo.Até o jantar Niall Horan - fechei a porta
rapidamente,antes que ele pudesse correr atrás de mim.
Niall on
Fazia 2 anos que estava com ela.A conheci em uma fila do Starbucks,quando
ela pediu minha ajuda para que segurasse sua bolsa.Foi a partir dali ,que não
consigo ficar um dia se quer sem ela.Ela é diferente de todas as garotas que
conheci.Compreende e me entende em tudo que faço,e sempre que preciso posso
contar com ela.Seu sorriso,seus olhos,seu corpo,suas palavras ao pé do meu
ouvido.
Ela fazia faculdade de psicologia a 3 anos,e está em
encerramento para entrar em algum emprego fixo.Sempre sendo prestativa ao que
faz,dedicada e responsável.
Niall off
O dia estava chuvoso, as nuvens cinzentas,e uma tempestade
parecia vir a caminho.Começou a chuviscar,e meu carro estava estacionado num
lugar bem longe da entrada.Eu estava
praticamente presa dentro do estacionamento e não tinha nada pra me amparar,que
eu pudesse pelo menos chegar seca na sala de aula.
Abri a porta do carro e sai correndo. A chuva parecia ir
contra mim.Quanto mais eu temia para que ela desse uma trégua,mais ligeiramente
ela se aumentava.Estava distante ainda da porta de entrada para acesso ao
primeiro corredor.Havia várias poças formadas a cada passo que eu parecia dar,e
minha calça afundava nelas,misturando com um pouco de lama.Acabei escorregando
em algumas folhas de árvore molhadas que estavam sob o chão,e cai feio.
Não havia ninguém naquele espaço, estava somente eu e a
chuva ali sozinhas.Meu pé latejava -provavelmente deveria ter torcido,ou talvez
algo pior - e minhas lágrimas escorriam conforme as gotas da chuva pingavam em
meu rosto.Eu sentia muita dor.Estava sentada ali naquele chão frio e
molhado,minha roupa estava completamente encharcada,minha bolsa afundada em uma
poça d’água e vários papeis espalhados ao redor de onde eu me encontrava.Como
iria pedir ajuda?Quem me ajudaria?
Eu firmei meu pensamento em não sentir dor,embora
estivesse.Apoiei meu punho sobre a bolsa,e levantei com toda rapidez e força
que ainda me restasse.Minha vontade era de gritar o mais alto que eu
pudesse,porque a dor era insuportável,eu já não podia mais sentir meu pé
direito,ele parecia estar ficando avermelhado e inchado rapidamente.Eu consegui
ir pulando até meu carro,onde eu me refugiei. Queria ir embora o mais rápido possível,queria ver
Niall,queria seu abraço,seu aconchego,seus lábios nos meus.Eu dependia de sua
proteção.
Chegando em casa, entrei escorando sobre os móveis que via
pela frente,e comecei a gritar ele por todo os lados,mas ao menos se escutava a
voz dele ali.Onde ele estaria ?Não tinha deixado nenhum recado no meu
celular,ou me ligado a horas.
Subi as escadas não sei como,e chegando ao quarto fui
tirando meu sapato,blusa,calça.Fiquei somente de sutiã e calçinha.Tremia de
frio,minhas mãos estavam como pedras de gelo,meus olhos ardiam,eu parecia que
ia entrar em colapso.Meu corpo estava cansado,pesado,sem energia.Entrei no
banheiro, tirei minhas roupas intimas e entrei na banheira.Ali era um lugar tão
bom,somente eu com a minha própria alma e coração.Meus olhos estavam cansados,e
as lágrimas descontroladamente já
tomavam conta do meu rosto.Sem porquês,ou explicações estaria
chorando,desabafando com os meus próprios sentimentos.Talvez seria o fato de
Niall estar em segundo plano em minha vida,quando se fala de futuro.Meu único
foco naquele momento da minha vida era minha formação,e se fosse preciso eu
terminaria com ele,preciso garantir minhas esperanças no meu amanhã,se é mesmo
que ele existe.
Sai do banho,e meu pé já estava melhor,tomei um analgésico
para dor e troquei de roupa.Coloquei algo mais confortável,estava em casa
mesmo.
Minha bolsa estava molhada, e a minha grande sorte foi que
nada que estava nela acabou indo para o lixo,nem meu celular.Imediatamente o
peguei e comecei a ligar para Niall.Uma,duas,três,quatro vezes,mas ele não
fazia questão de atender.Eu andava de um lado para o outro na sala,feito uma barata
tonta.O que ele estaria fazendo agora?Onde meu Horan estaria.
Era noite,e eu passei a tarde toda
aflita,angustiada,desesperada a procura-lo.Ele não tinha me dado nenhum sinal
de onde podia estar,com quem podia estar.Eu já tinha desistido,desabei no sofá,e
meus olhos novamente choravam,enquanto eu soluçava,gritava em pensamento com um
ódio mortal de Niall.Já eram 00h00,e foi
quando a porta se abriu.Subitamente eu virei as costas e dei de cara com
ele,que por incrível que pareça,estava sorridente.Eu estava enjoada.A gente
podia embaçar janelas com nossos beijos,mas assim que começasse usar a boca
para outras coisas - como para conversar-,tudo ficava mais complicado.Tinha uma
personalidade forte,enquanto Niall mantinha a calma em todos os momentos.
Eu desviei o olhar.
- Desculpa chegar tarde meu amor,estava num jogo com
Zayn,Harry,Liam assistindo Louis em um campeonato.
Eu não me irritei,como provavelmente ele esperava e quase
desejava.Olhei em seus olhos azuis que pareciam me chamar para um beijo,porém resisti.
- Entendi,e porque exatamente não me ligou? Você nunca foi
disso.
Mesmo enquanto dizia as palavras,ele parecia calmo diante de
mim.
-Eu só esqueci,pensei que você não ligaria pra isso,você
sabe que eu voltaria.
- Esqueceu,ou fez de propósito mesmo ?
- Você sabe muito bem que eu nunca faria isso com você
propositalmente,com intenção de machuca-la,ou fazer você chorar por mim.
Eu pensei em falar sobre meus planos,e como nosso namoro
interferia nele,mas quando imaginei ele reagindo pedindo perdão,implorando pelo
meu amor,não me senti no direito,e acabei falando:
-As vezes eu sinto que sou distante de você.Como se fôssemos
estranhos amigos.Como se eu não o conhecesse mais como antes,melhor que os
outros.
-Ah-sua voz era baixa,mas seu rosto era tão pálido,
falecido,sem cor.
-Estou no escuro,Niall.Não sei de nada.Não me reconheço
mais.Estou confusa.Cada vez que vejo você,há algo dentro de mim que me permite
te amar e ficar ao seu lado,mas um outro lado me diz não e insiste nisso. – ele
me olhava sem entender as minhas palavras,as minhas lágrimas de dor e
desespero.Sentou-se no sofá.Fechava os olhos e mordia os lábios repetidas
vezes,querendo achar no fundo uma explicação pra tudo aquilo.
-É sua faculdade.Eu sei que as vezes eu tiro sua
atenção,seus compromissos,mas é porque eu te amo demais,eu preciso de você ao
meu lado todos os dias pela manhã,a luz do sol,da lua,do dia.Tente entender o
meu lado também.
Ele ficou de pé e segurou meu rosto.Antes que eu pudesse se
afastar,senti o calor deixar-me.Fechei os olhos,tentando resistir a força de
seu toque,mas era muito forte,mais forte do que qualquer outra coisa.
Aquilo apagava minha raiva,deixava minha personalidade em
pedaços.Quem era eu sem ele?Por que a atração por Niall sempre sobrepunha a
qualquer coisa que tentava afastá-lo de
mim ?Razão,instinto,destino,autopreservação:nada daquilo jamais conseguiria
competir.Eu sabia que não devia querê-lo com cada fibra do meu ser,mas não
conseguia evitar.Olhando para ele,sentindo seu toque,o resto do mundo se desaparece.
Eu só gostaria que amá-lo não tivesse que ser sempre tão
difícil.
-Que história é essa de querer me deixar? – sussurrou Niall
em meu ouvido.
-Acho que não sei o quero.
-Eu sei – seus olhos estavam decididos,presos nos meus -
Quero você.
-Eu sei,mas...
-Nada vai mudar isso.Não importa o que você escute.Não
importa o que aconteça.Estaremos juntos,enfrentando tudo,passando por
obstáculos,por discussões,brigas,desentendimentos.A menos que você não queira –
ele me olhou com os olhos cheio de piedade e amor,eles brilhavam
igualmente a lua que estava naquele céu
desta noite.
-Eu preciso dormir Niall.Minha cabeça não está aqui,está
longe.Não quero tomar decisões precipitadas e te dizer adeus – dei um beijo na
testa dele,e o abracei o quão mais forte eu pude,deixando uma lágrima escapar e
escorrer na manga de sua camisa.Logo subi as escadas e fui para o quarto.
Niall on
Eu me sentia inútil diante de toda aquela situação com ela.
Ainda estou em êxtase até agora em pensar que ela foi capaz de fazer
aquilo.Sentia as palavras subir até a garganta enquanto ela falava sobre o
possível “nós” que pode não existir nunca mais.Eu a amo.E vou ama-la para
sempre.Mas se o que há entre nós é para sempre,meu amor pode esperar até que
ela descobrisse algumas coisas importantes para si mesma.Eu estou decidido em
ir embora por algum tempo,esta noite só havia tempo de acenar um adeus,respirar
fundo e se jogar dentro da minha própria sombra,para a escuridão,para meu
passado,sem ela.
Fui até o quarto cuidadosamente,e ela dormia com minha
camiseta mais uma vez,como todas as noites.Minha vontade era deitar ao seu lado e acariciar seu rosto até que o
sol nascesse diante das montanhas,até que ela acordasse e dissesse a primeira
palavra que fizesse meu dia com cor,alegre.Mas eu não posso.
Fui até o guarda roupa e peguei algumas mudas de
roupa,coloquei em uma mochila e fechei a porta daquele quarto.Parecia que
estava deixando-a para sempre talvez,ou por algumas semanas,meses.Desci as
escadas,e saí.Não queria deixar bilhete,mas foi impossível.Colei um pequeno
pedaço de papel na geladeira que dizia : “Vou respeitar seu tempo,seus
pensamentos,seus sentimentos e seu espaço.Prometo que é temporário,mas não
posso ficar aqui enquanto te vejo distante de meus braços e dos meus beijos.Te
amo desde sempre-Niall”
Niall off
Amanheceu o dia,os raios do sol já invadiam o quarto como de
costume,e eu mal tinha fechado os olhos durante toda a noite.Ele não estava
deitado ali do meu lado,deve ter permanecido no sofá mesmo depois de tudo o que
aconteceu.Do mesmo jeito que levantei,desci para tomar um copo de suco,ou pelo
menos tentar comer alguma coisa.Não havia ninguém na sala,nem a luz estava
acesa,parecia que somente eu habitava aquela casa que estava fria e escura.Foi
quando me debati com um bilhete na geladeira.Aparentemente podia ser de
Niall.Comprovado,era a letra dele.
Ele se foi.Dizia que respeitaria meu tempo,meu espaço.Mas eu
quero ele aqui comigo todos os dias,eu não imaginaria que o que disse te
levaria pra longe de mim assim,do nascer do sol.Minhas lágrimas não podiam se
conter diante disso.Eu o amo.Niall era a única pessoa que sempre estava comigo
nas dores e cicatrizes que a vida passou e deixou-me.Como vou sobreviver os
meus dias sem ele?
Pisco rapidamente,tentando me orientar.Mas nada faria passar
a dor que minha alma sentia neste momento.É como uma ferida sem cura,sem
cuidados.Por que fiz isso com ele?A onde ele está agora?Meu corpo inteiro geme
de dor e desespero,minha boca já está sem cor,e estou tremendo demais.Uma veia
salta nas minhas têmporas.Logo depois eu me levanto do chão frio.Uso a ponta da
minha blusa para limpar as lágrimas que agora escorriam em meu
rosto.Então,aperto bem os olhos e invoca a imagem dele.Tento mantê-lo
comigo,mas logo tudo desaparece.
Diante das fotos do meu aparador,eu me perco nos seus
sorrisos.Cada palavra sua que me confortava,me dava segurança,vida aos meus
sorrisos que estavam trancafiados dentro do meu rosto por anos,eu não podia mas
tê-los ali comigo.
Nos dias de chuva,tempestades,quem irá me proteger dos trovões
e raios,do medo de que o mundo podia acabar em simples gotas de chuva que caia
sobre o telhado?
Passaram-se 4 dias de angustia.Eu não comia,não ia á
faculdade,não lia livros,não fazia nada mais do que passar todas as tardes
sentada no canto do sofá,chorando.Meu coração parecia sangrar por dentro.Tive
pesadelos - sinceramente,penso que eu poderia dormir e não acordar mais.Eu
preferia morrer,do que não ter ele ali comigo,no conforto de seus braços e do
seu toque.
Este é o inicio de mais um dia,é começo do meu maior
medo.Chovia lá fora.Eu nunca gostei desta cidade mesmo,mas eu preciso desta
cidade,como preciso da chuva.Eu sei que algum lugar você está,talvez pensando
em mim,ou esquecendo que eu realmente exista.E apesar do meu corpo estar
deitado aqui,é como se eu tivesse longe.É a queda do meu mundo,do meu auto –
estima - que há dias eram melhores.Cadê você que não volta?Eu ouço passos na
escada diariamente,ouço seus sorrisos,sinto seu cheiro por toda parte. Só sei
de uma coisa,eu não consigo mais viver um dia sem você,sem o seu “eu te amo
minha princesa”.
Meus olhos estavam fracos,quase se fechando,quando assustei
com o barulho da porta lá embaixo.Pulei da cama,descalça desci as escadas o
mais rapidamente possível.Ele estava ali,diante dos meus olhos.Eu corri e pulei
em seu colo agarrando minhas pernas até a altura de sua cintura.Selei nossos
lábios com toda a força que ainda me restava.Nossas línguas formavam círculos e
caminhos perfeitos.Eu podia sentir o calor dominar meu corpo e minha alma
naquele instante.Suas mãos agarravam minha cintura como nunca tinha agarrado
antes.
-Me perdoe,eu largo tudo pra ficar com você,eu te amo
demais.Eu não sei aonde estava com a cabeça aquele dia Nini – falava entre
soluços e lágrimas que transbordavam discretamente diante do meu rosto pálido.
-Você não tem culpa,nos melhores relacionamentos acontecem
as brigas e desentendimentos.Eu te amo e é isto que importa – ele sorriu.
Eu o abracei mais forte.Niall jogou a mochila no chão,e foi
a caminho do quarto subindo cada degrau cuidadosamente.
A luz do quarto permanecia apagada.Ele me deitou na cama,fazendo o mesmo, deitando em cima de mim.Fechei os
olhos e deixei que ele me levantasse até seu rosto.Nossas bocas se encontraram
e me inclinei olhando para o teto,deixando o beijo dominar-me.Não havia mais
escuridão,frio,apenas a adorável sensação de ser dele.Minhas mãos seguravam com
força seu pescoço,em seguida acariciavam os músculos firmes de seus ombros.Ele
me apertou como sempre,até que algum ossinho da minha coluna estalasse.Lentamente
Niall tira minha blusa,seguindo por beijos em toda a região dos meus seios.Seus
olhos pareciam encarar os meus,e sua boca loucamente desejava um beijo.Rapidamente
tirei a camiseta dele,acariciando com as extremidades de meus dedos todo seu
peitoral,que fez com que Niall fechasse os olhos e se arrepiasse.
Tínhamos tirado as
roupas.A maior parte de seu corpo estava na sombra,mas o contorno dos ombros
largos brilhava contra a noite de um azul profundo do céu.Seus braços
musculosos envolveram minha cintura.Ele me puxou para mais perto,e eu senti
nossos corpos se encaixando perfeitamente – pernas entrelaçadas em
pernas,quadris pressionados contra quadris, e a nossa respiração na sintonia
ideal.Eu sentia seus beijos intensos percorrerem minha barriga e subirem.
Eu percebi que poderia continuar eternamente,a noite
toda.Sentir a mão quente,forte e segura de Niall,e me deixar levar.Era
realmente de tirar o fôlego.
Nossa respiração parecia estar limitada,estávamos exaustos.
-Niall .. – olhei em seus olhos
-O que foi? – enrolados em um só lençol intercalados um ao
outro,ele lança seu olhar.
-Obrigada,eu te amo .
Ele me puxou da cama,fazendo-me arrumar rapidamente,dizendo que a noite só
acabaria com uma única palavra minha.Eu não entendi certamente o que poderia
estar acontecendo.Já se passavam das 2h00 da manhã,e Niall queria me levar pra
rua.Andamos alguns metros,e chegamos em uma das ruas da cidade especial que
nunca tinha prestado a atenção.A rua era cercada de árvores belas,cor de
rosas,que pareciam flutuar no ar.
-Você deve estar se perguntando por que vim até aqui.
-S-sim.. não estou entendendo Niall - Eu balancei a
cabeça,surpresa.Ele me olhou nos olhos,segurou firme minhas mãos.
-Quer casar comigo? – essa talvez fosse a melhor coisa que
alguém havia feito para mim.
-É claro que sim – uma simples lágrima derrama do meu olho.
Seus lábios encontraram os meus,depois subiram,ao longo de
meu nariz,descendo suavemente em cada uma de minhas pálpebras.Quando ele se
afastou,eu abri os olhos e olhei para ele.
-Você é tão perfeita – sussurrou ele.
Era exatamente o que a maioria das garotas teria gostado de
ouvir.
O céu era uma explosão de estrelas.Elas brilhavam na noite
negra como diamantes,mas mais claras,mais brilhantes,ainda mais bonitas.A
verdade era que ele me fazia feliz.Era só olhar para ele,com seus olhos azuis
como o mar e o barulhinho que fazia toda vez que abria um sorriso.Além
disso,ele era,de longe, a pessoa mais importante que eu conheci.
8- Imagine com Harry Styles.
Começo da fala da (garota).
Havia um mês que estava chovendo naquela pequena cidade de Londres, eu estava com a garganta queimando, e como uma boa escritora, um livro precisava ser terminado – ou melhor, começado – eu sentia muito a falta do meu grande namorado – Harry Styles – nós namorávamos a um bom tempo – mais ou menos um ano e meio – ele era um garoto muito ocupado, e não sobrava se quer um tempo para uma visita em meu apartamento. Nos conhecemos em um sábado ensolarado, em uma livraria, com o meu livro em suas mãos - Harry era a única pessoa que soube dos meus livros – eu usava apenas o meu sobrenome, e nunca quis me identificar – (ele amava o “Você me trás as borboletas?” , era um livro lindo, e doce, que contava a história de duas crianças com 10 a 11 anos, que sonhavam com um mundo melhor, com um casamento, e as promessas das borboletas em suas vidas – um significado para nós dois -, porém, a história no principio era linda, e encantadora, passaram-se anos, e aquele belo casal, surpreendeu os leitores quando o garoto, desisti de seu amor – deixando a garota - saindo pelo mundo afora) – só lendo para saber...
Havia um mês que estava chovendo naquela pequena cidade de Londres, eu estava com a garganta queimando, e como uma boa escritora, um livro precisava ser terminado – ou melhor, começado – eu sentia muito a falta do meu grande namorado – Harry Styles – nós namorávamos a um bom tempo – mais ou menos um ano e meio – ele era um garoto muito ocupado, e não sobrava se quer um tempo para uma visita em meu apartamento. Nos conhecemos em um sábado ensolarado, em uma livraria, com o meu livro em suas mãos - Harry era a única pessoa que soube dos meus livros – eu usava apenas o meu sobrenome, e nunca quis me identificar – (ele amava o “Você me trás as borboletas?” , era um livro lindo, e doce, que contava a história de duas crianças com 10 a 11 anos, que sonhavam com um mundo melhor, com um casamento, e as promessas das borboletas em suas vidas – um significado para nós dois -, porém, a história no principio era linda, e encantadora, passaram-se anos, e aquele belo casal, surpreendeu os leitores quando o garoto, desisti de seu amor – deixando a garota - saindo pelo mundo afora) – só lendo para saber...
Eu morava em um
pequeno apartamento, em uma cidade praticamente desconhecida. Me mudei para lá
a um mês, era difícil me identificar com tudo novo em minha vida. Nasci na
Itália; meus pais haviam morrido logo quando eu nasci - em um acidente de carro
- depois do ocorrido, saí de minha casa com poucos dias de vida - a mesma
ficando como uma “fortuna” – fui criada por um casal que eram grandes amigos de
meus pais – eles haviam morrido quando eu acabara de completar 10 anos, ou algo
assim - mas o rumo da minha vida me trouxe para Londres, onde encontrei o amor
da minha vida, e uma carreira a ser seguida.
- Ó meudeus! Eu preciso começar esse livro –
disse com a voz alta, colocando as mãos em minha têmpora – ela estava doendo,
com um peso, como se eu estivesse batido a minha cabeça em alguma coisa, e
ficado atordoada.
Lucy – a minha gata
– me assustou quando em uma rapidez passou na portinhola para gatos. Ela devia
estar passeando nas ruas da cidade, ou paquerando algum gato, que suportaria o
seu mal humor de gata mimada. – Lucy venha cá minha pequena – eu a chamei,
tirando os meus óculos de grau, colocando sobre a pequena mesa redonda,
que ficava no canto da sala, bem ao lado da gigante janela de vidro que ia do
chão ao teto – praticamente – eu o amava.
Ela deu um suspiro
rápido, pulando em meu colo, se esfregando na minha blusa pedindo um carinho.
Enquanto eu começava a digitar a minha história, uma batida na minha porta
estava começando, ficando forte na segunda, e mais forte ainda na terceira –
quem seria em plena madrugada ?
Me levantei, e fui
em direção a porta, colocando a mão na maçaneta fria me dando um calafrio; abri
a mesma me surpreendendo com...
- Oi – ele deu uma
pausa e eu o interrompi – era o meu vizinho do apartamento de baixo. Ele era
alto, de olhos verdes, boca pequena, nariz afinado, cabelos loiros e levantados.
– O que foi ? A chuva te pegou não é mesmo ? – ele estava todo molhado, e eu
prossegui : – Pois é, mas o seu apartamento é logo ali em baixo, então da
licença que eu estou ... – eu olhei em seus olhos, quando ele me interrompeu.
- Não ! Por favor,
eu preciso de sua ajuda – James olhou em seu estado molhado, e deu um sorriso –
Eu sei que você não me suporta por tudo, mas já passou, e eu preciso muito, que
você me deixe tomar um banho aqui.
- Ah claro, que não
! – eu fechei a porta em sua cara, e virei os calcanhares, quando desvirei, e
olhei a sombra que estava de baixo da porta. Ele continuava ali – Ok – Eu
disse.
Voltei, e abri a
porta para ele.
- Tudo bem, você
pode tomar banho, mas eu não tenho chuveiro, então... – dei uma pequena pausa,
e levantei a minha sobrancelha delineada - tome cuidado com a minha banheira.
Eu escancarei a
porta para ele passar, e dei um passo para trás.
- Obrigado – ele
disse – Desculpe, mas é que o meu chuveiro quebrou, e...
- Eu sei, cortaram a
sua água, e a sua luz - dei de ombros, e um sorriso sarcástico.
Ele sorriu – Ah
claro, havia me esquecido que nesse edifício nada se passa despercebido.
Pedi para ele
esperar, e colocar a sua bolsa em cima do meu sofá preto, com estampas de
flores rosas – era lindo – entrei em meu quarto, que cortava a sala no lado
esquerdo, onde tinha a cozinha ao lado. Eram três cômodos muito aconchegantes
para uma pessoa só.
James tomou um banho
até que rápido. Aproveitei e fechei o computador, e guardei as papeladas que
falavam dos meus livros, e tudo mais – prevenir nunca é de mais – ele saiu do
banheiro e o seu cheiro exalou no ar questão de segundos, de repente ele
apareceu na abertura - que deveria ser uma porta, mas não passou de uma
divisória de cômodos – da sala. Meudeus
ele era perfeitamente lindo ! Me peguei elogiando o cara que eu não suportava
olhar todos os dias de manhã – por favor não. Que babaca ! - ele interrompeu o
meu blá-blá-blá interior, agradecendo pelo banho, e pegando as suas coisas que
estavam em cima do sofá.
- Ah tudo bem, é –
dei uma pequena pausa, e terminei – de nada – sorri, e abri a porta.
Ele passou pela
porta, se virou em minha direção, e levantou o dedo indicador e o médio,
levando os dedos a cabeça, fazendo aquele sinal de “obrigada, eu sou badboy” ,dando um sorriso fofo, e
desaparecendo enquanto descia as escadas.
Passaram-se dois
dias, e o meu livro ainda estava em desenvolvimento. Duas noites eu não pregava
os olhos, pois tinha que terminar a maldita história – que se pareceria mais
comigo, um romance chato, a distância, negro, e chato novamente – bufei com a
merda de vidinha que eu levava. Já era de manhã. Arrastando os pés, e com uma
cara de morta-viva, fui para a cozinha fazer algo para comer. Eu estava
faminta, e com sono.
Peguei o meu
celular, liguei o despertador para tocar daqui duas horas, pois eu tinha que ir
ao mercado, e depois pagar umas compras. Mergulhei na minha cama, me perdendo
nos vários travesseiros que havia sobre ela.
Dormi por duas horas
em ponto, e fui direto tomar um banho. Estava frio, chovendo – como de costume
– então, peguei uma roupa que não me fizesse passar frio, ou irritação. Vesti
uma blusa básica, e uma jaqueta de veludo por cima; uma calça jeans vinho; um
coturno; e finalizei com um lenço.
- Ó meudeus ! – exclamei com os olhos
brilhando, olhando em uma vitrine, com uma bolsa perfeita que me encantou – Ah
não... Vou ter que levar ! – exclamei novamente.
Sai do Shopping com
umas 7 sacolas – sim, eu adorava fazer compras, principalmente quando o dia
estava insuportável, e quando o seu namorado, lindo, não esta ao seu lado,
enquanto seu namoro - que era escondido da sociedade - estava indo para o fundo
do poço.
Eu o queria ali, ao
meu lado, mas pelo jeito, era mais difícil do que eu pensava.
Meu celular tocou –
era Harry Styles – Alô ? Que saudades Hazza... – Eu disse.
- Eu também estou
com saudades, precisamos nos ver princesa – Harry disse.
- Não me chame de
princesa. Você sabe que eu estou brava com você.
- Sim, eu sei. Eu
também te amo sabia ? – ficamos horas conversando. Ele me contou sobre as
turnês, os shows, e tudo mais. Contávamos tudo um para o outro, mas eu e ele
sabíamos muito bem, que o nosso namoro estava indo de mal, para pior.
Eu estava lá,
sentada no chão ao lado da janela, vendo as gotas escorrendo, e a vidraça
embaçada. A minha respiração se confundia com o silêncio daquela noite escura,
era como se o mundo estivesse caindo sobre os meus pés, e eu observando de
cima, vendo a minha vida se acabar, e as minhas lágrimas se escorrer em meu
rosto e passar sobre o meu corpo.
Alguém estava
batendo na porta, não me importei quem seria, então pedi para entrar. Ele
estava lá, segurando um buque de cravos, e uma caixa – de chocolate,
obviamente.
Fim da fala da
(garota). Começo da fala de Harry.
Eu entrei sem
excitar, e me deparei com ela, sentada, com olhos cheio de lágrimas – nada
havia mudado, sua sala estava do mesmo jeito, com pequenas prateleiras de
livros, quadros gigantes, e seu cheiro continuava ali – (garota) estava
encostada, ao lado da gigantesca janela de vidro, ela estava coberta - no
mínimo duas cobertas - suas lágrimas escorriam com uma rapidez, e os seus
lábios tremiam – vê-la assim era como um castigo para mim.
Segurando firme o
seu buque – que deveria ser surpresa – fui em sua direção. Não disse nada, pois
o tempo iria dizer o porquê de tudo aquilo.
Fim da fala de
Harry. Começo da fala da (garota).
Ele me abraçou, e
então eu desabei. Minhas lágrimas pesavam em meu rosto, e as suas, se
misturavam com as minhas – ele se cobriu, colocou o lindo buque ao nosso lado,
e nos deitamos de conchinha. Encostei
o meu rosto na janela, e ficamos observando a chuva passar sobre nós, como um
furacão.
- Não é tão fácil
assim Harry... – eu disse, sem me mover, continuando a olhar a tempestade que
ocorria lá fora. Ele afastou os meus cabelos longos, e me deu um beijo doce
como o mel, em minha nuca.
- Eu estou aqui,
está tudo bem, seja o que for, eu estou aqui – suas palavras soaram como um
pedido de desculpas.
Eu me virei, e o
encarei. Seus olhos estavam fixados aos meus, seus dedos tocavam o meu rosto, e
suas pernas me agarravam. Harry moveu seus lábios com um “eu te amo” – não chegou ser um sussurro. Nos beijamos, e ali
adormeci sobre seu peito. Em torno de uma hora, e meia.
- Você sabe que não
está sendo fácil. Não adianta fingir. Este é o começo do meu maior medo – meus
olhos se encheram de lágrimas, e as minhas forças de dizer que tudo estava
acabando sumiu de minha boca. Seu beijo longo, me calou, e seu abraço, me
guardou.
Não existia frio. O
calor de seus braços tomou conta da minha alma, e ali, três cobertas, sumiam,
saiam de nós. Nossas roupas se amontoaram e se misturaram. Seus dedos dançaram
sobre o meu corpo, da minha perna, até os meus seios. Seu corpo latejava, o seu
suor o dominava, e o nosso calor estava intenso como a chuva daquela noite.
Eu sentia tudo o que
uma garota sentiria em sua primeira vez – ele me segurava com força, seu corpo
fixado ao meu, era como uma obra quebrada, sendo montada novamente. Seu peito
apertava os meus, a sua boca percorria a minha face, e todo o meu corpo. Seus
olhos fechavam conforme tudo ocorria. Seu amor me atingia de uma forma, que
não, eu não poderia perdê-lo.
Fim da fala da (garota). Começo da fala de Harry.
Nunca havia sentido
aquilo antes, meus olhos reviravam, meu corpo pedia o seu. Eu sentia borboletas
em meu estômago, eu sentia a sua carne tocar na minha, sua boca beijava os meus
lábios, e suas mãos dançavam sobre o meu corpo. Sua respiração confortava o meu
desejo, e o meu amor estava prestes a explodir, o meu desejo aumentava cada vez
que fazíamos amor.
Estávamos ali,
deitados no chão, com cobertas para todo lado, em uma noite escura, e
encantadora. Seu corpo encontrava o meu. Ela deitou sobre meu peito, nos
cobrindo, e nos confortando – sim eu estava cansado – tivemos um sono longo, e
acordamos apenas 12h00 – não, não havia sol, muito menos um pouco de calor.
Estava frio, e chovendo calmamente.
Fim da fala de Harry.
Começo da fala da (garota).
Me levantei
rapidamente, coloquei a sua camisa, e uma calcinha. Harry chegou por trás, me
dando um beijo quente em meu pescoço. Sorri, e virei a minha cabeça para o
lado, encostando-a nele. Ele estava com o queixo sobre a minha cabeça, me
abraçando forte.
- Eu não vou deixar
que nada aconteça com a gente. Eu te amo muito, não quero perde-la, jamais. Minha
pequena princesa – ele disse com as palavras lentas, que eu tanto amava em toda
a minha vida.
Tomamos um café, e ficamos
assistindo filmes embaixo da coberta, comendo pipoca, e tomando chocolate
quente. Eu comecei a dizer tudo que precisava – ok, tivemos uma noite
maravilhosa, mas ele iria embora, iria fazer shows todos os dias, e
conversaríamos apenas por telefone, por um mês, até mesmo mais.
Me levantei e
comecei a desabafar, sem deixar ele falar. Ele fez o mesmo, começou a dizer,
que não era fácil pra ele, que eu nunca entenderia, e blá-blá-blá. Nós
começamos a discutir a nossa relação.
- Você não entende
não é mesmo. Eu te amo, isso não basta ? – ele disse andando de um lado para o
outro.
- É isso ! Pra você
apenas o amor basta, mas o que adianta você trazer uma caixa de chocolate, e um
buque de flores ? Não é simples assim, nada na vida é simples. Eu posso não te
entender, mas nós dois sabemos muito bem, que a nossa relação está uma merda !
– eu estava nervosa, e então percebi que disse coisas que nem devia. Ele olhou
em meus olhos apenas. – Eu não aguento mais. Pessoas dizem adeus. Não era você
que me prometeu borboletas como no livro ? E essa tatuagem ? – eu tinha a metade
de uma borboleta em um antebraço, e a outra metade no outro; Harry tinha a
mesma na barriga. Ela significava o nosso amor – Nessa merda de livro, a garota
não recebeu de seu amor as borboletas – eu pausei, e disse : - Pessoas dizem
adeus.
A chuva havia ficado
mais pesada, e mais forte, então peguei o meu casaco, e sai do apartamento com
lágrimas escorrendo. Desci as escadas em uma rapidez, porém, percebi que James
– o cara que morava no apartamento em baixo do meu -, estava com a porta
aberta, e me viu descendo desesperada. Eu ignorei, e desci mais rápido que
antes. Quando estava prestes a atravessar á calçada, ele me puxou contra seu
rosto.
- Me solta James, me
deixa – eu disse enxugando as lágrimas que escorriam e misturavam com a chuva
que caia sobre nós dois.
- Você está
sofrendo, me deixa ajuda-la ?!
- O que adianta você
me ajudar ? Lembra quando você me prometeu as borboletas ? Então, me fizeram
novamente essa promessa, só que pelo jeito, eu preciso sofrer para aprender que
elas não existem, e nunca existiram – James, era o garoto do livro, que adorava
as borboletas, e eu a garota. Aquele livro foi escrito por mim, mas não era invenção,
era a minha história. Ele era o filho da família que me criou, ele foi o meu
primeiro amor, e a minha primeira decepção. E essa bosta de destino me trouxe
no mesmo prédio que ele sempre morou. – Agora me deixa, eu não preciso de você,
nunca precisei !
Eu saí, e ele foi
atrás. Eu o ignorei, e continuei andando sobre aquele chão molhado. Já estava
molhada dos pés a cabeça. Eu estava sofrendo, de mais. E a pior pessoa que
poderia estar ali, estava – ele me puxou novamente.
- Vai conversar com
ele. Não faça como eu, não corra. E quem
disse pra você que as borboletas não existem ? Olha em seu próprio corpo, elas
estão em você, só que ninguém as vê, muito menos quem duvida. Vem – ele tirou
seu casaco, colocou sobre a minha cabeça, e me abraçou. Meu coração estava se
repartindo, estava ardendo.
Fim da fala da
(garota). Começo da fala de Harry.
Parado com o coração
na mão, eu a esperava. De repente, a porta se abriu – eu estava de costas,
esperando o seu abraço.
Fim da fala de
Harry. Começo da fala da (garota).
- Me desculpe. Toma
aqui – eu dei a continuação do livro “Você
me trás as borboletas?” – Lê. Vou deixar a chave para você fora da minha
porta. Eu te amo – ele se virou, pegou as folhas, e me puxou pelo pulso. Ele acariciava
o seu rosto no meu, e encostava a sua boca na minha – Pessoas dizem adeus
Harry. Mas eu prefiro dizer até logo.
- Eu também prefiro.
Eu te amo – nos beijamos. E ele pegou as suas coisas e saiu.
Eu estava bem, como
nunca. Eu saberia que ele estava ao meu lado, e saberia que o seu amor trouxe
as borboletas até mim. As borboletas nos rodeavam. Eu nunca as vi, mas sempre
senti.
Fim da fala da
(garota). Começo da fala de Harry.
Cheguei em meu
apartamento e fui direto ler a continuação do livro da minha princesa - “Ela era apenas uma garota, com 10 anos. Aquilo
tudo era amor de um irmão que nunca teve. Mas o garoto dos seus sonhos, o a
encontrou em uma livraria, com o seu livro em suas mãos ... Era ele que trouxe
as borboletas até ela, era ele que completou a sua vida, sempre foi ele [...]”
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